Os Deuses do futebol humilde estão do lado ponte-pretano. A macaca foi à Buenos Aires precisando vencer ou empatar com gols contra a, outrora, poderosa equipe do Vélez Sarsfield. Convenhamos, quem tem Sebá Dominguez no MIOLO defensivo não merece ser feliz. A PUENTE NEGRA de Rildo, Elias e mais 9 foi na humildade, no contra-ataque, na retranca de bem. A Ponte reconheceu sua fragilidade e jogou no erro do Vélez, e aos 3 minutos do segundo tempo o Vélez errou no campo de ataque, rapidamente Rildo conduziu a pelota e rolou para Elias fazer história. O camisa 10 fez o gol e correu para a câmera com punhos cerrados e batendo no escudo da Ponte Preta, nada de coraçãozinho, dancinha ou beijinho. A partir dali era retranca total, furar a bola e levar a vaga pra Campinas. Num ato de bravura, Cesar assumiu a posição de segundo goleiro. Roberto defendia com as mãos e quando não dava, o zagueirão estava lá para evitar os gols. Cesar tirou TRÊS bolas que iam em direção à baliza, defendeu mais que os três goleiros do Vasco em 2013. No finalzinho, através de um lindo BALÃO para frente a bola sobrou para o jogador Fernando Bob, o volante tirou do zagueiro e como se fora Messi chapelou o goleiro, restando somente a cabeçada para o fundo do gol argentino. Festa em Campinas, e em todo o universo carismático do Futebol humildade. Agora é São Paulo x Brasil, digo, Ponte Preta. Primeiro jogo no Morumbi, e a segunda RONDA no majestoso Moisés Lucarelli. AQUI ÉS PUENTE NEGRA MI HIJO!
